terça-feira, 24 de agosto de 2010

Libertação da nossa memória emocional

O nosso planeta está atravessando uma fase de transição, todos já sabem.Somos parte dele e, como tal, sentimos em nós essas mudanças, sejam elas, nos padrões de pensamento, pontos de vista ou entramos em profundos questionamentos nos mais diferentes segmentos de nossa vida.
Com isso, abre-se espaço para que novos paradigmas surjam e nos libertem, dando- nos uma visão mais real e condigna aos nossos anseios internos. A própria sociedade rompe com antigos princípios e aceita situações antes nunca desejadas ou creditadas. Esta necessidade de libertação abriu campo para o surgimento de diversas terapias que se apresentam com a finalidade principal de eliminar registros da infância, da juventude incluindo de vidas passadas.
Nossa memória emocional ou corpo de emoção, através dos registros já existentes se fortalece com a manutenção do pensamento no fato ou do aparecimento de situação semelhante que o consciente não capta, mas o subconsciente reage. Esta situação pode se expressar através de medo,insegurança, raiva, mágoa, discriminação ou até uma sensação de repúdio.
Como atraímos, pela emoção e sentimento, o que queremos e não queremos em nossa vida, muitas situações se repetem até tomarmos consciência de que o fato é presente e não passado onde residem as formatações mentais cristalizadas. Começa a ocorrer então um círculo vicioso. Ora, por ocasião das cristalizações criamos um elemental que se alimenta e se fortalece daqueles pensamentos e, com isso se faz repetir a sensação emocional, que dependente dele, se prejudicial, faz desencadear o fenômeno da negatividade.
No cérebro, o sistema límbico(amigdala, hipotálamo e hipocampo) é um banco de memória com acesso a situações anteriores. Assim, pautado nesta memória responde emocionalmente a situações presentes.
A partir daí, desencadeia a liberação de agentes químicos que reforçam o emocional resultando em disfunções causando sensações físicas e quiçá lesões orgânicas. A conscientização no momento da questão em si, vai permitir levar o processo para o campo da racionalidade imprimindo uma nova visão ao fato ou, no mínimo, um questionamento.
Outra solução é sempre buscar uma reação positiva, manter o bom humor, que inibe as amígdalas controlando finalmente a reação emocional. Damos início assim à liberação daqueles agentes deixando-nos livres desta corrente negativa.

sábado, 31 de julho de 2010

Visão holística

Visão holística
Perdoem-me o tempo distante, mas retorno hoje com uma notícia que me inundou de felicidade.
Ao ligar para meu amigo FErnando pela passagem de seu aniversário expôs um novo ponto de vista mostrando-se liberto de antigos padrões.
Cabalista, espiritualista, pessoa profundamente sensível sempre se colocou de maneira aberta e compreensiva a todas as manifestações que chamamos religiosas.
Um buscador alerta participou de diferentes rituais e "viu" muitas das manifestações que se aproximam durante os rituais.
Mas, quando falávamos a respeito de candomblé, dos Orixás eu sentia nele uma reação de repulsa. Criticava uma amiga em comum quando mencionava suas oferendas às Forças da Natureza com seus nomes eleitos pela cultura africana.
SEgundo, Echhart Toller em " O despertaar de uma nova consciência"..."os rótulos mentais de "bom" ou "mau", são, em última análise, ilusórios...pressupõem uma perspectiva limitada."
Pois é, foi entãao que ouvi do meu amigo,o que considero uma tomada de consciência e visão mais aberta, holística.
"Sabe, Selene, concluí, após participar de diferentes cultos religiosos que o meu caminho é retornar para a Fraternidade X onde já havia sido convidado para ser sacerdote e recusei.
REtorno agora. DEscobri que aquele é o local onde me sinto mais completo. Aliás, conclui também que cada um tem o seu onde melhor se adapta e através do qual sente mais perto a presença de Deus.
Não importa o lugar, a religião, o culto, que seja o Candomblé, a Igreja Católica,, ou até que nada siga tendo ou não uma postura ética, ainda assim estará no caminho da Unificação.
Algo havia se rompido em seu coração deixando jorrar mais luz, sua consciência havia conseguido se livrar de um martírio porque ali havia um bloqueio.
Aceitar, sempre, me disse certa vez um "Baba" muçulmano, porque só Alá sabe.
TEnho certeza de que agora meu amigo Fernando será um grande sacerdote na plenitude do amor Deus, PaiMãe.

Obs: um dos quesitos de atuação da Inteligência Espiritual segundo Danah Zorrah é a visão sem bloqueios, aberta,holística que permite sempre a entrada e aceitação do novo.
Mil beijos a todos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Desapego

No domingo, dia 10, fiz 65 anos.É um tempo de "responsa".
No final de cada ano,por volta de novembro costumo fazer uma verdadeira faxina em casa além de adquirir coisas novas, pintar parede, enfim coisas que mudem um pouco a cara da casa. Não sei explicar porque mas desta vez resolvi fazê-lo incluindo meus livros. Eram muitos e estavam ali paradinhos se enchendo de bolor.Refleti sobre quantas pessoas poderiam aproveitar daquelas obras quando muitas já estavam ali sem finalidade aparente. Apesar de todo o meu apego e do que tinham representado para mim cedi alguns para amigas e os outros entreguei à minha amiga Maria com uma loja em Resende que tanto vendia quanto alugava desde DVD"s a CD"s, filmes antigos que marcaram época bem como livros.O interessante é que dois dias depois ligou-me uma amiga que dizendo não estar bem e pediu para ir me ver. Ela também achou que deveria dar uma geral na casa e a dela foi bem mais fundo.Saíram caixas lá de casa,chegou ao ponto de trocar meu quarto pelo escritório ( o que foi bem melhor, por causa da varanda e maior luminosidade). A partir daí chegaram as novidades. A parceria para um encontro de mulheres que precisou ser adiado por causa de problema sério e chegou às minhas mãos obras de vários autores sobre inteligência espiritual pessoal e sua aplicação em empresas que estou estudando e que passarei para voces mais adiante.
O fato me fez lembrar o caso de uma aluna que o expôs quando eu explicava que os objetos que temos em casa guardam memórias. Falava específicamente sobre móveis que estão móveis mas são madeira e por isso têm vida. Por este motivo devíamos ter cuidado com móveis adquiridos de outros ou permanecer com eles por muito tempo. É como se bloqueassem as inovações e renovações da vida das pessoas com as quais convivem.
Ela contou a estória da sogra que residindo em outro imóvel,idosa, vivia com problemas de saúde e pouco saía de casa. Quando o filho foi residir no exterior combinou com o marido, filho da senhora, de levá-la para casa que ficaria mais fácil para cuidar dela. Tudo combinado, conversou com a sogra pedindo-lhe que nada levasse de seu por causa do espaço físico do apartamento. Ela concordou desde que levasse pelo menos as fotos de família.
Segundo minha aluna uma semana depois ao acordar não encontrou a senhora, chamou o marido e se dirigiram para a portaria do prédio. Lá chegando, assustados e nervosos perguntaram ao porteiro se a tinha visto. Ele disse que ela havia passado por ali há cerca de meia hora. Foram para a rua e qual não foi a surpresa ao vê-la sorrindo, feliz, carregando um pacotinho. "Meu filho, fui comprar pão fresquinho para voces". E, segundo ela, foi a primeira de muitas outras saídas. E hoje, tem um círculo de amigas de sua idade que se encontram toda a semana variando de casa.
O outro caso foi um encontro casual no ônibus com uma senhora que declarou seus 92 anos. Ajudei-a a atravessar a roleta com seus pacotes de compra de supermercado, a sentar e juntei os pacotes reduzindo o número deles. Perguntei se estava indo para casa."Não, disse ela, vou a outro mercado onde as frutas são mais baratas".Perguntei se morava sozinha e se não havia alguem que pudesse ajudá-la. "Agora meu filho está morando comigo porque se separou da mulher. Com a vinda dele precisei fazer umas modificações na casa, me desfazer de alguns móveis, reorganizar tudo, até chamar uma pessoa para preparar as refeições e eu faço as compras porque ele não entende nada disso,e vai comprar errado. Eu estava lá quieta no meu canto,vendo os dias passarem, sem muito ânimo e não gostei quando ele chegou, mas agora estou mais animada e achando até divertido. E, depois, minha filha, marido a gente pode despachar como eu fiz com o meu, mas filho não, voce não acha?" Nem respondi.
Para mim era mais um caso de desapego, que pode suceder acerca de coisas mas de pessoas também.
Se voce refletir sobre situações tensas, discussões,decepções,enganos e mentiras descobertas numa relação, qualquer que seja ela, verá que a separação já estava para acontecer.Voce é que ainda não havia se conscientizado movida pelo sentimento. Mas a realidade estava ali e, como voce não se decidia então a Natureza age. Ela cria situações tais que a forçarão a tomar uma atitude definitiva.
Um cliente me procurou sobre que atitude tomar, pois casado, estava apaixonado por outra pessoa com quem tinha sérias pretensões. A realidade era outra.Sua esposa que era psicóloga e terapeuta havia abandonado tudo para se dedicar à familia.Mas essa não era a verdadeira estória de vida dela. Tinha uma missão a cumprir e a Natureza apenas tinha criado uma situação para que retornasse à profissão.Pedi ao cliente que a ajudasse nesse sentido e lhe desse todo o apoio necessário, maneira de fechar com chave de ouro aquele ciclo de ambos.
Assim amigos, como é importante refletir sobre o que acontece em momentos como estes em nossa vida ao invés de perdermos tempo em atitudes de revide, de guardar raiva,mágoa ou outro qualquer sentimento mal qualificado. Ao contrário, o ganho é maior e o fato se acumula no campo da emoção como experiência e aprendizado e não como dor.

domingo, 3 de janeiro de 2010

A consciência

Vamos continuar o nosso treino a partir de uma idéia simples. Temos uma área do cérebro que chamamos de consciente e outra de subconsciente.
A primeira se acha a "rainha da cocada preta", dito bem popular. Sabe por quê? Porque é ela que vê e sente tudo e vai transmitindo ao subconsciente. E mais, para evitar que ele venha a dominar enche a nossa cabeça de pensamentos, idéias, lembranças e projeções quando não cria os famosos "se",eu tivesse feito isso ou aquilo seria assim ou diferente. Mas ele,o consciente também se engana. As ocasiões são quando,não sabemos ou esquecemos onde colocamos determinado objeto. Aí, cansados de procurar abandonamos a procura ou fazemos aquela famosa entrega a São Longuinho e partimos para outra atividade. Enganamos o consciente, é quando o subconsciente pode agir e traz a lembrança do local exato onde foi deixado o objeto quando não delineia o caminho percorrido até o objeto esquecido. O consciente também engana quando nos prendemos à aparência das coisas, pessoas e circunstâncias. E, mais tarde, por alguma nova situação concluímos termos sido enganados pelas impressões e até mentiras.
Então,temos que acordar este subconsciente para que aja sempre que se faça necessário.
Precisamos começar reeducando este consciente.
Para isso precisamos guardar um tempo para meditar, mas como não temos uma cultura, sequer ancestral que nos ajude a manter a mente quieta, podemos fazê-lo de maneira ativa.
Concentre-se, mantenha sempre o foco sobre qualquer coisa que esteja fazendo. O consciente, tenha certeza disso, vai brigar, empurrar voce para voltar-se para ele, vai até lembrar momentos tristes, mexendo com seu campo emocional, reconheça esta façanha dele e retorne para o que está fazendo.
O fato de reconhecer a intromissão dele já é um grande passo. Ele pode também lembrar a você que aquilo que está fazendo não lhe favorece, nada acrescenta para seu desenvolvimento pessoal ou ainda que não lhe apraz praticar aquela atividade, não ligue. E, isso me faz lembrar Krisnamurti quando ao transmitir seus conhecimentos,não me lembro em que obra sua que, quanto menos gosta de fazer ou praticar algo,é quando mais necessita daquilo. Acredito que como ato de superação por alguma gravação do passado.
Então, vamos nos concentrar em cada atividade,por mais simples. Se ficar mais fácil, fale cada passo que for necessário até a finalização do processo.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Busca interior

Oi amigos,
Este é o meu primeiro "post".
A vontade de ter este "blog" fica preso a quantas informações recebo e estudos que faço e posso transmitir, bem como minhas experiências como numeróloga, parapsicóloga, mestre Reiki.
Como tal sempre achei e acho que devemos desenvolver nosso campo intuitivo e perceptivo, até porque desmistifica a necessidade que alguns ainda têm de se pautar na opinião,pontos de vista de uns e outros, desde representantes religiosos, oráculos e até o palpite da vizinha.
Sempre que dou aulas ou faço atendimentos transmito, ensino e reforço este aprimoramento interior. E,podemos começar sempre perguntando sobre o por que das coisas, das informações e das idéias que nos passam. Sempre lembro também de que somos uma campo elétrico ( que vibra) e ao mesmo tempo magnético ( que atrai). E, claro, vivemos em um campo que, em dimensões enormemente extensas tem a mesma característica. Desta forma tanto podemos repelir o que não nos interessa ou provoca algum tipo de desconforto como podemos atrair o que desejamos e nos faz bem. E,é aí que entra o processo intuitivo." O que eu realmente quero?", "O que é melhor para mim?". Mas o mantra mais importante,para mim, é: "Quem sou eu?". Então,vamos começar por aqui: colocar a mão no coração ,imaginar-se dentro deste coração e, concentrada fazer a pergunta mágica: "Quem sou eu?".