Vamos continuar o nosso treino a partir de uma idéia simples. Temos uma área do cérebro que chamamos de consciente e outra de subconsciente.
A primeira se acha a "rainha da cocada preta", dito bem popular. Sabe por quê? Porque é ela que vê e sente tudo e vai transmitindo ao subconsciente. E mais, para evitar que ele venha a dominar enche a nossa cabeça de pensamentos, idéias, lembranças e projeções quando não cria os famosos "se",eu tivesse feito isso ou aquilo seria assim ou diferente. Mas ele,o consciente também se engana. As ocasiões são quando,não sabemos ou esquecemos onde colocamos determinado objeto. Aí, cansados de procurar abandonamos a procura ou fazemos aquela famosa entrega a São Longuinho e partimos para outra atividade. Enganamos o consciente, é quando o subconsciente pode agir e traz a lembrança do local exato onde foi deixado o objeto quando não delineia o caminho percorrido até o objeto esquecido. O consciente também engana quando nos prendemos à aparência das coisas, pessoas e circunstâncias. E, mais tarde, por alguma nova situação concluímos termos sido enganados pelas impressões e até mentiras.
Então,temos que acordar este subconsciente para que aja sempre que se faça necessário.
Precisamos começar reeducando este consciente.
Para isso precisamos guardar um tempo para meditar, mas como não temos uma cultura, sequer ancestral que nos ajude a manter a mente quieta, podemos fazê-lo de maneira ativa.
Concentre-se, mantenha sempre o foco sobre qualquer coisa que esteja fazendo. O consciente, tenha certeza disso, vai brigar, empurrar voce para voltar-se para ele, vai até lembrar momentos tristes, mexendo com seu campo emocional, reconheça esta façanha dele e retorne para o que está fazendo.
O fato de reconhecer a intromissão dele já é um grande passo. Ele pode também lembrar a você que aquilo que está fazendo não lhe favorece, nada acrescenta para seu desenvolvimento pessoal ou ainda que não lhe apraz praticar aquela atividade, não ligue. E, isso me faz lembrar Krisnamurti quando ao transmitir seus conhecimentos,não me lembro em que obra sua que, quanto menos gosta de fazer ou praticar algo,é quando mais necessita daquilo. Acredito que como ato de superação por alguma gravação do passado.
Então, vamos nos concentrar em cada atividade,por mais simples. Se ficar mais fácil, fale cada passo que for necessário até a finalização do processo.
domingo, 3 de janeiro de 2010
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